terça-feira, março 22, 2011

Medo.

O medo nos acompanha desde o útero, quando a mãe tem receio de perder o bebê recém implantado..
Mas por que o medo é tão pavoroso e afeta tanto nossas vidas? É curioso demais. O medo nos inibe, nos censura, nos cala, nos torna pessoas transtornadas, obsessivas, desesperadas e prontas pra causar medo em outras pessoas que tem medo do que pessoas descontroladas possam fazer. É um ciclo. Uma bola de neve. Mas como proceder?

Alguns pais acreditam que o medo seja uma boa arma para educar os filhos: "Cuidado com o homem do saco! Olha o bicho-papão".(Educação esta, deprimente diga-se de passagem. Pois os filhos aprendem que respeito não vem do pai e da mãe, mas de desconhecidos que podem machucá-lo).

Quando adultos passamos a temer assaltos, seqüestros, roubos e tornamos estes como medos prioritários (que na verdade não são). Os medos internos, as fobias desenvolvidas desde crianças, o medo da morte e de perder entes queridos é muito maior. Mas só acordamos pra isso quando algo acontece com alguém próximo, ou consigo mesmo. Os medos nos apavoras, nos desesperam em silêncio. Medos bobos, coisas de cinema... E no fim quando estes acabarem, os medos de assaltos e roubos voltam. Porque a paranóia do dia-a-dia não pode parar.

segunda-feira, março 14, 2011

Old school (continuação)


Minha irmã chegou de viagem e coloca do meu lado um presente: Nada mais nada mesmos que um "brick game"! Eu quase chorei! Relembrei minha infância, quando ficava horas com meu joguinho, tentando passar do nível 17...
Óbvio que ele hoje é um pouco diferente. Meu antigo era preto, com 3 jogos em 1. Este que ela me deu tem simplesmente 132 jogos e tem modelo transparente, fluorescente, de tudo que é cor! Agora pra que tanto jogo eu não sei, sinceramente...

Só sei que voltei aos meus 10, 11 anos e fiquei feliz. Estamos tão acostumados com iPods, tablet, PSP e DS e esquecemos de coisas simples como estes brinquedos que achamos por 10 contos no camelô.

Old school.

Por muito tempo eu esqueci deste blog. Mas não é por não ter vontade, mas por pura preguiça mesmo. Assunto sei que não me falta (até porque uma pessoa que fala sem parar mesmo em silêncio, precisa de um local para desabafo), mas a verdade é que eu não tenho o costume de escrever. E olha que já fiz muito isso, mas assim como Clarice Lispector (com suas devidas proporções) eu considero escrever um pequeno suplício...
Contudo quero começar a exercitar isso mais vezes.

Vamos começar então. E seja lá o que Deus quiser.