Essa calamidade...
terça-feira, março 22, 2011
Medo.
segunda-feira, março 14, 2011
Old school (continuação)
Old school.
quinta-feira, outubro 16, 2008
É mole?
Tudo bem que se isso existe é porque tem quem goste, né. Mas que é bizarro, isso é.
Porque fotojornalista também é humano.
Dicas.
A dica de hoje vai pra um blog que descobri passeando pelo Extra Online: Por Dentro do Click. Neste blog é possível conhecer um pouco sobre a opinião de alguns fotojornalistas que falam sobre situações de trabalho, dão dicas de fotografia e falam um pouco sobre o dia-a-dia de uma profissão que passeia entre um dia de descontração e um dia de fogo cruzado. Vale a pena conferir!
quinta-feira, novembro 29, 2007
Um conto de natal.
Mas isso não é tudo. O pior é observar que elas não te noção de espaço e direção. Transam de um lado para outro sem a menor preocupação, ou simplesmente interrompem o trânsito para uma conversa em plena calçada, ou para apreciar aquela vitrine pela décima vez.
Pressa? Há-há-há. Ria se for possível e aceite a sina de um trabalhador infeliz, ou então se entregue ao espírito anti-natalino e parta para cima da primeira pessoa corpulenta que passar esbarrar em você e não pedir desculpas. Chute os cachorros e crianças do caminho e toda e qualquer coisa que impeça a passagem de nós, pobres trabalhadores.
quinta-feira, novembro 09, 2006
Tentando não parar para pensar...
Queria ter o corpo plástico dessas manequins de loja. São firmes, lisos e não apresentam qualquer irregularidade que fuja ao conceito do que é perfeito para uma mulher. É o modelo "padrão" baseado em depoimentos anorexos, freneticamente invejosos e ansiosos pelo fim de seu desespero. São mulheres ideais para os homens. Não falam, não reclamam de nada e principalmente, não discutem relação. São brancas, sem forma, não há dedos nos pés, mas ostentam o vestido que nenhuma mulher com carne, gordura e epiderme vista. Unidas com seu exército dos sêm pêlos e peitos empinados ecoam gargalhadas silenciosas que somente nós, freqüentadoras assíduas de shopping center podemos ouvir. No final, volto para casa feliz e vitoriosa com as roupas que o inimigo vestia na mão. Agora só resta saber o que fazer com elas.
(Depois de muito tempo acho que voltei a ter vontade de escrever. Vamos tentando. Por enquanto um miniconto.)
sexta-feira, abril 07, 2006
Finalmente, o fim.
Dia 28 de Março. Que merda! Tive que ouvir essa cambada de campista bairrista se vangloriar... Acharam que o dia foi escolhido em homenagem a cidade. Até que por um lado tiveram um pouco de razão... Foi a primeira cidade a sucumbir. As pessoas quebravam-se ao meio, em grupos de dez. Não podia ficar olhando e esperando a minha vez sem fazer nada. Pensei em fugir, ir pro Rio de Janeiro. Dizem que lá é abençoado por Deus. Talvez fosse a última cidade a sumir do mapa. Sei lá, deu preguiça. Não queria correr. Assim resolvi me preparar. Não queria morrer no meio da rua indo pro trabalho. Fui em casa, escolhi uma camisa limpa, dinheiro e fui pro meu boteco favorito. Pelo menos morreria tomando cerveja!
Ao encher o copo, me peguei fazendo o ritual de sempre: pingar um pouco pros santos. Hesitei.
- Hoje é o fim, não vou fazer isso. Quero beber tudo até a última gota!
Quando virei o copo, olhei pro lado esquerdo. Exu me pediu um cigarro. Hoje era feriado, não era preciso trabalhar. Oxoce me abraçou. Disse que de hoje eu não passava. Enfiou a mão dentro da minha calça.
- Merda! Pensei. Tudo isso por causa de um pouco de cerveja!
Gozei. O garçom quebrou-se na minha frente. Vi meu fim. Olhei para aquela cidade de merda. Todos uns otários, todos! Acreditavam na vida eterna, mas não sabiam que todo campista estava fadado a morrer naquele dia. Não sobraria um. Ta na bíblia, eu escrevi.
Também vou morrer, nasci aqui – por acaso – mas nasci.
Aí foi meu engano. Janaína, minha Iemanjá usou nanquim. Fez um asterisco.
- Menos você seu bêbado de merda!
Ela me amava. Desde o dia que roubei 50 oferendas do mar.
Fui pra casa. Liguei o computador, precisava de notícias. Nada, ninguém disse nada. Campos sumiu como escrito por mim e não entrou pra história. Como sou profético! Finalmente fiz algo por esta cidade.
Com todo o prazer, peguei minha carteira de identidade e risquei o nome dali. No lugar escrevi: Origem, Terra do nunca.
Danielle Brandão
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
embalado pra presente.
No dia que o Sol bater em sua porta, de surpresa, sorria. A emoção da surpresa transforma as pessoas. Abrace e segure bem forte, não o deixe ir. E aproveite o máximo que puder desse dia. Porque ele é especial. E pensou em você. No meio de bilhões de habitantes, você, só você é especial. Não é egoísto. Só por um dia o que custa? Deixe a felicidade entrar e feche a porta, porque você nunca saberá o dia em que ela irá partir.
Então...
Um belo dia. Quem é feliz?
ir pro trabalho. seguir o mesmo ritual de sempre? nao... hoje não to afim. calça jeans rasgada, camisa careca, tênis. mais confortavel impossivel.
o sol comunica: "vai morrer torrada!" foda-se o sol.
andando pela rua vejo uma bela paisagem. urubus comendo algum animal morto. morto... de qeu será que morreu? fome? dono infeliz que odiava o animal? briga? enfim, já não faz mais parte do meu caminho. não ligo.
minha felicidade é que pelo menos não haverá pedreiro ou borracheiro mexendo comigo. acredito não ter partes do corpo amorta, a não ser meus braços. as muculmanas por um lado são até felizes. felicidade.. o que é felicidade?
Pois é, e o dia está só começando.